segunda-feira, dezembro 06, 2010

SERES IMAGINÁRIOS

NOME: Zibelina, A Dama Onipresente

O QUE É OU QUEM É: A Ausência

Sua forma, cor, peso e humor diferem para cada momento.

Veste-se de mulher, toma forma de dinheiro, tem a importância da tranqüilidade, de inspiração, de risos e até de mim mesmo. Embora também tenha cheiro, cor, forma de solidão, tristeza, irritação e preguiça.

Filha do desejo e da necessidade. Sempre aparece quando seus pais passam para uma visita. Tem inúmeros parentes, como o ócio, a solidão e a euforia.

Às vezes traz bons fluídos, às vezes irrita, às vezes causa inércia. Mas sempre aparece, e quando isso ocorre, mesmo que discretamente, ela é percebida, sentida. E transforma, e provoca.

Anda lado a lado em minha vida pronta para sentar-se mesmo sem ser convidada.

Adora crises, sejam elas financeiras, emocionais ou espirituais. Também comparece em festas, casamentos e comemorações. Age no silêncio, mas costuma causar bastante barulho.

ZIBELINA

Zibelina não é bem uma companheira. Também não é uma convidada. Mas ela sempre aparece, sempre está por perto e não está.

Costuma trocar de roupa, de forma, de cor, de cheiro e de importância de um instante para outro.

Apesar de incômoda inúmeras vezes é bastante pertinente, tanto que sem ela não vivo. E aí ela está vestida de morte. Assusta, mas enquanto está nela não está em mim.

Nesta semana adorou me provocar. Durante os dias se coloriu de desperto e quando à noite, então, ia matar o sono ela o roubava e me deixava noites em claro. E claro que pela manhã eu estava tão irritado enquanto ela desfilava com minha camiseta calmaria.

Estou sempre tentando despistá-la, por vezes até a esqueço, mas Zibelina é perspicaz, persistente, sabe ser discreta e persuasiva quando quer. Tem uma capacidade de se diluir a ponto de há muito tomar forma de dinheiro, ter a importância do que traz dinheiro, o trabalho, e cheirar uma quietude saborosa. Enquanto inquieto eu passo os dias, sem dinheiro no bolso e pouco trabalho a me ocupar. Que peso hein?

Ultimamente nossa relação tem sido assim. E nem posso dizer que a culpa é dela ou que nunca é generosa.

Domingo à noite, por exemplo, estava muito feliz, me divertindo, cantando no show do Radiohead e em meio a 30 mil pessoas lá estava ela, apertadinha ao meu lado, como um balão, totalmente cheia de tristeza, ranço e calada. Vestindo a carapuça para manter aquela felicidade que me acometia.

Pensando bem, não dá para dizer que Zibelina é tendenciosa. Ela é uma dama muito equilibrada, tem dosagens para todos os tipos de sentimentos. E o excesso de cada um tem mais a ver com a forma como me sinto, quais as minhas necessidades e desejos.

Ela não manda em nada, apenas interage e responde. Ainda assim tem uma força e independência tremenda. Quando se enche de coragem me dá um medo danado.

E Zibelina é boa, boa demais quando fecha a cara num mau humor e me deixa risos e leveza. Quando exausta pára para descansar e me enche de energia.

O fato é que a percebo mais quando me rouba do que quando me dá. Quando me rouba, o que sobra é saudade, intranqüilidade, bolsos vazios, solidão, é a promessa não cumprida, o desejo não realizado. Mas quando me dá, ah quando me dá! É a noite dormida, o abraço apertado, o desejo saciado, o sorriso, o grito de gol.

Dinheiro? Bom, dinheiro já fica mais difícil. Nem Zibelina conseguiu se esquivar da crise econômica.

PEDROCLASH 27/03/2009.


Abreijos



sexta-feira, outubro 01, 2010

SERENO E SEMPRE

Caio uma
Caio duas
Caio três
Vezes infinitas cairei

Respiro
Observo
Enxergo
Levanto-me e continuo

Meu coração tem a força de meu nome
E minha mente quieta é capaz de muito


Abreijos


OBRIGADO, LINDA FLOR!

Como uma flor você desabrochou em meu coração
Dentro de mim fez-se um jardim colorido e perfumado
Todos os dias despejo gotas de amor em cada folha
Perpetuando o sabor, a beleza e o perfume

O meu corpo sorri, festeja
E o mundo assim, torna-se um mundo melhor


Abreijos


terça-feira, setembro 14, 2010

DO AMOR

Do amor eu quero muito pouco
Só o amor!


Abreijos

SECO

Preciso respirar um ar puro,
mais que puro um ar generoso e adocicado
Como algodão doce para o meu deleite

Aqui está seco, pesado, rançoso
alguns que respiram roubam o ar
e depois exalam uma amargura sem fim

Estou no meio de uma contaminação


Abreijos

sexta-feira, janeiro 08, 2010

QUANTO

Quantas palavras ditas
Quantas palavras por dizer
Quanto tempo, que tempo
Quanta saudade sentida
Quanto vontade contida
Quanto riso à espera
Quantas lágrimas caídas

Amanhã será um lindo dia
Mas e hoje?

Quantas certezas desnecessárias
Quantas dúvidas impertinentes
Quanta espera pelo que
Quantos momentos pela metade
Quanto desejo sufocado
Quanta alegria esvaída
Quanto tempo, tempo pra que

Amanhã será um lindo dia
Hoje eu construo

O amor é a única coisa que é
A única coisa que sei
O que trata o momento que antecede
O que valoriza o momento posterior
E o que garante o momento presente


Abreijos

terça-feira, novembro 03, 2009


"No momento decisivo na vida de um homem
Tudo o que ele precisa, o que ele pede para manter-se vivo.
É apenas uma chance de reescrever sua história."


Abreijos

terça-feira, outubro 20, 2009




FLORES

Quantos espinhos destas rosas em nosso jardim
Ainda terei que tirar
Para entender que mesmo a mais bela das flores
Nos exige dedicação, cumplicidade e delicadeza
Para, então, nos oferecer
O aveludado, a beleza, e o perfume de suas pétalas?


Abreijos
TEENAGE FANCLUB

Há dias que são piores que outros
Não o dia em si
Mas aquilo que nos acontece ou a falta durante o mesmo
É o estado de espírito que nos encontramos

O que faz de uma conversa
Ter grande importância ou ser desconsiderada?
Qual a altura do grito ou sussurro de um homem
Para, enfim, ser escutado?

Agora, escuto Teenage Fanclub
E de tão bela a canção
e tão apertado o coração
Os seios faciais enchem-se de lágrimas

Alguma coisa acontece que não compreendo
Gostaria de sentir em seu hálito mais doçura
Gostaria de apenas valorizar o que o amor oferece
Que de tão acessível e abundante passa quase a secundário

Quase um maltrapilho
De espírito, físico e aparência
Não escolha, mas condição
Mendigo da vida um pouco de trato

Onde cantam os pássaros?
Onde as pessoas se abraçam?
Onde se esconde o gol do título?
Aonde preciso ir para te encontrar?

Havia dias em que o sol era certo
Que o riso era gratuito e o abraço sem medo
Que o estado de espírito era apenas folclore
E que a coca-cola sempre vinha com gás

Amo-te com ternura



Abreijos


domingo, outubro 04, 2009




"Nos perderemos entre monstros
da nossa própria criação."

Renato Russo


Abreijos


segunda-feira, setembro 14, 2009

ENGRAÇADO

Acho que minha vinda aqui poderia ter uma outra motivação,
mas motivações são motivações.
Seja ela por meio da alegria ou seja da dor.

Qual das duas me acomete?!
Bom, acho que já está dito nesta introdução.

Acabei de fazer a barba num longo banho.
Amanhã, algo que não é novo em minha vida,
mas que há muito não acontece,
espera-me com minhas "habilidades e competências".
Faz parte de um recomeço tão necessário e importante,
e talvez mal compreendido por alguns.

É engraçado como ainda sentimentos tão antagônicos
dominam as pessoas.
Como o amor perde toda a beleza e força
com qualquer ventania que bate.
Não o meu, e não por ele ser melhor, mas por ele ser essencial
e por insignificâncias terem seu valor e tempo exato, nada mais.
Enquanto o amor dura uma vida toda,
Sim, uma vida toda o verdadeiro, divino e desejado amor.
Porque a força vem antes da fé, e a minha é inabalável.
Nem uma ventania, nem tempestades irão varre-la de mim.

É engraçado também como recomeçar é saboroso e perigoso.
Dói?
Em alguns casos sim, e no meu só não dói mais
porque a fé sempre me guiou.
E continua trabalhando quietinha dentro de mim
encarando amarguras, percalços e discrepâncias.
É o modo que ela age para manter-me firme, se possível sereno
e permitindo que de fato eu enxergue que tudo tem seu sabor,
Apesar da falta imensurável que me faz
nas noites em que deito e nos longos dias em que me levanto.

É muito engraçado mesmo sentir como numa gangorra,
como uma roda gigante que gira
e pode parar com você no topo ou por baixo.
A dimensão de tudo isso pertence a cada um.
E agora, apesar da dor e das discrepâncias que ainda aparecem.
Eu vou seguir, sem pressa, sem rancor, sem vacilos.
Nada mais me tira a convicção e a dignidade de lutar
Sem armas, sem contra-ataques e sem miudezas.
Porque sou grande, grande o bastante para cuidar de mim,
da minha vida e quem sabe de nós.

Miudezas não pertencem mais ao meu dia-a-dia.
Mas o que vai além de mim eu já não posso garantir.
O que sei é que dói, mas uma dor pulsante que me leva adiante.
Em nome do nosso amor, da união de nossa família.
E que não tira a nobreza de um sorriso surgir em meu rosto,
Um pouco cansado, ainda assim disfarçando a idade,
mas que não esconde que meus dias de molecagem e travessuras
já se passaram há muito tempo.
Quem me enxerga e me conhece
sabe o quanto o meu respeito e seriedade
são compatíveis com a palavra Homem.

E nem por isso deixarei de brincar com a vida,
com as palavras, com a própria dor.
Mas não pense que estou displicente.
Mesmo de brincadeira o desperto me acompanha.
Não estou nessa para ficar barganhando.
O tempo das bobagens também já passou.
E tudo para o que vivo é para seguirmos de mãos dadas pelo mesmo caminho.
Porque aqui reside o meu sentido da vida

E obrigado por pensar em mim.



Abreijos

quarta-feira, julho 15, 2009

Quanto Vale A Liberdade?

Cólera

Composição: Redson

Quanto vale a liberdade?
Pra vocês ela tem um preço
Quanto vale a confiança?
Não quero esperar
Não acredito no seu dinheiro
Onde está o seu caráter
Deve estar perdido em algum beco
Horas você enlouquece
E depois quer fugir
Se refugia como um animal, como um animal
Dia após dia eu procuro ir em frente
Vê se me entende, não há razão, não há razão
Já não pode mais pensar
Olhe para tudo como está
Agora eu sei que não há preço
Mas me sinto acorrentado
Dia após dia, e não há razão, não há razão
Quanto vale a liberdade?
Quanto vale a liberdade?
Não importa, eu vou em frente
Não importa, eu vou em frente, não!

http://www.youtube.com/watch?v=pyIN0o9iv-4&feature=related

Abreijos

A Face de Deus

Inocentes

Composição: Clemente

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Lá longe, na cidade
No seu beco mais escuro
Onde as crianças tomam drogas
Os bêbados se arrastam
Onde Judas perdeu as botas
Onde apagaram o dedo-duro

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi

Vi salmos estilhaçados
Que nem caco de vidro
Corações pisoteados
Chorando, pedindo abrigo
Vi cães sufocados
Na câmara de gás
Vi padres assassinados
Por abençoarem Barrabás

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Ah, eu vi, eu vi
A face de Deus, eu vi

Vi Cristo no pau de arara
Ficou três dias de bico calado
Maria sorriu felizes
Com seu sorriso desdentado
Vi a casa de Noé
Alagada num dilúvio
Eu vi os doze apóstolos
Brigando num trem de subúrbio

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi

Eu vi o Menino Jesus
Abandonado numa esquina
Francisco de Assis
Passando cocaína
Vi anjos espatifados
Por não saberem voar
Vi crentes no inferno
Por não aprenderem a rezar

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi
Ah! eu vi, eu vi, ah! se vi
A face de Deus, eu vi

Eu vi

Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi, eu vi
Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi
A face de Deus
Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi
A face de Deus
A face de Deus, eu vi
Pichada no muro
Eu vi
Eu vi
Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi, eu vi
Eu vi a face de Deus
Pichada no muro
Eu vi, eu vi


Abreijos

Mal Necessário

Ney Matogrosso

Composição: Mauro Kwitko

Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na cama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na lama
Na lama, na cama, na cama

http://www.musicme.com/#/Mal-Necessario-t1763082.html

Abreijos

quarta-feira, maio 27, 2009


O que será (À flor da pele)

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo


Abreijos

quinta-feira, abril 16, 2009

Thunder Road

São sete horas da manhã
Com os olhos embaçados
Vejo a luz do dia pelas frestas da janela
Uma pressão no peito me maltrata
Quero ficar, mas sufoco o medo e ponho-me de pé

Pela casa circulo na rotina matinal
O banho, o café, o vestir-se
Ligo o rádio na esperança de alguma canção me acalentar
O peito ainda muito apertado
Sente o frio rasgante de hoje

Visto apenas uma fina camisa de mangas
Um casaco ajudaria, um abraço ainda mais
O seu abraço divinamente traria calor
Um calor que nem o café fervendo que bebo agora
Nem as inúmeras cobertas que me cobriram na noite me fez sentir

Meu peito angustiantemente me amarga
Inspiro e expiro profundamente na tentativa de aliviar
Dói, um tipo de dor que te aprisiona, te humilha
Olho lá fora por entre as árvores
E o que vejo é pouco mais que um esboço

Sento-me na surrada poltrona no canto da sala
Curvado com a cabeça quase ao chão
Subitamente uma energia traduzida pelo meu exteroceptor me toma
Os primeiros acordes de "Thunder Road" ressoam dentro de mim
É Bruce Springsteen no rádio, dizendo-me para se levantar e seguir


Abreijos

quarta-feira, abril 15, 2009

Radiohead

Ana sentia-se tão culpada, tão criminosa,
que nada mais lhe restava senão a vontade gritante de fugir e se isolar.
Ele implorava que ela se perdoasse.
Acreditava que Ana não teve culpa, e sentia que sua fé estava se esvaindo
diante do corpo cansado e surrado que via em Ana.
Ali, caído naquela cela, ela agarrava-lhe a mão e permanecia imóvel.
Seus olhos faíscavam um pequeno brilho.
Quando se aproximou mais percebeu algo estranho na boca de Ana.
Onde encontrar um selo? Pensou.
Deveria imediatamente enviar uma carta.
Sentou-se no velho sofá amarelo e pela janela da cela pode ver um jardim onde crianças brincavam.
"A nave caiu no Kazaquistão", uma delas gritava!
Intrigado ele a chamou e perguntou o que estava dizendo.
"Beijou o astronauta na boca", a criança respondeu.
Ele ficou confuso, sem entender,
e lembrou que não havia tomado seu medicamento contra insanidade.
Já não sabia mais o que era real.
De repente virou-se e bateu em um vaso que caiu.
Sangue escorreu, os estilhaços cortara-lhe a mão.
Pensou, "o que fazer"?
Foi quando viu um lenço azul parecido com o lençol que sua mãe forrava sua cama.
Ficou paralisado por um minuto.
Pegou o lenço e enrolou em seu pescoço.
Olhou novamente pela janela e viu o namorado vesgo de sua irmã passar,
e gritando falar: "Acabaram de sepultar o aluno".
Enlouquecido, começou a ver tudo preto no branco.
Caiu. Sua fé se foi e levou sua vida.


Abreijos


Andréa Dória

Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá

Às vezes parecia que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro.

Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.

Não queria te ver assim
Quero a tua força como era antes.
O que tens é isso teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.

Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.

Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.

Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que segui
E com a minha própria lei.

Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais,
Como sei que tens também.


ps. a melhor definição alheia de quem sou.


Abreijos

terça-feira, abril 14, 2009

Meu jardim florido e perfumado

Sou uma flor
Moro em um jardim florido e perfumado
Fico no coração, aonde o solo é mais fértil
Tenho cores intensas e folhas aveludadas

Mas algo tem acontecido
Pedras estão sendo colocadas em torno de meu corpo
A cada dia o peso fica maior
Minhas raízes sentem-se sufocadas

É como se mãos fossem essas pedras
Agarradas com força pelo meu pescoço
Impedindo o crescimento
Sou uma flor, apenas uma flor

Sem entender de onde vem estas mãos
E sem armas mortais
Recorro ao vento para levar a longas distâncias
O perfume gentil e poderoso que produzo em nome da beleza

Acreditando no encantamento de alguém
Que guiado por ele virá até a mim
E com gestos de ternura e agradecimento
Fará de suas mãos a sutil manifestação

Agradecida voltarei a respirar livremente
Sou uma flor, apenas uma flor
Me alimento do ar e da terra
Cuide de mim que em troca lhe darei encantamento e cor


Abreijos

segunda-feira, abril 13, 2009

The One I Love (12/02/93)

Estendi minha mão para o lado
Não senti o toque nem a carícia
Agora você não está mais
Juntou-se aos anjos
Está do lado de cima
E meus braços não alcançam
Me viro como posso

Minha pessoa amada
Minha única pessoa amada
Necessito do fervor da junção de suas pernas
Aqui embaixo está tudo muito frio


Abreijos
Revelações de Imperfeições

Na face, as linhas, os contrastes, o brilho, a textura
E a vaga sensação de estar em órbita.
Vagando livremente sem amadurecimento,
Apenas a brincadeira de ser.

E você aparece, pouco.
A rubridez de sua boca e os longos cílios a piscar.
O cabelo revela uma pequena jóia que brilha,
mas secretamente oculta partes de seu rosto.

E o que eu consigo ver por trás destes fios negros
Junta-se a minha lembrança sempre presente
De seu rosto gracioso que eu adoro adorar

Seus medos te visitaram.
Seus sonhos te embalaram.
Liberdade em teu sorriso,
Perpetuando o brilho em seus castanhos olhos
De uma negritude quase surreal.

O desejo, o amor e a redenção.
Transformando-nos em putos, amantes
E humanos comuns fazendo valer a vida.

*Em homenagem a estrela que brilha no meu pedaço de céu!


Abreijos

quinta-feira, setembro 11, 2008

Hipoglicemia


Sentindo o ácido da estupidez
Gerado pela sonolência do raciocínio
Agora eu vejo o quanto é amargo
Agora eu sinto a distância que está daqui
Acometido por sudorose excessiva

A acidez vai mergulhando pelas entranhas
Se agarrando com unhas de gatos
A cada salivar amargo engolido
Perfurando o ventre, minando as forças
Restam tremores

Procurando encontrar a maneira de perpetuar
A tranquilidade no sorriso, a confiança no olhar
Andando a passos tão cambaleantes e incertos
Cometidos pelo baixo nível de açucar
Quase que rastejo pelas paredes
Amparando-me para não beijar o chão
E desfigurado nem ao espelho me reconhecer

Mas o olhar diluído, duplo, cíclico
Se volta para você oferecendo brilho
Almejando, o corpo que cai,
Cair em seus braços macios, porém, escorregadios
E do seu colo visceral
Vir a emergir desse coma latente
Restam uma fome aguda de amar



Abreijos
Sampa 24/01/1998


Vejo minha vida correndo sem parar
Tenho o mesmo dia e o mesmo paladar
Sinto que o vento não sopra em minha direção
Mas nadar contra a corrente é a minha vocação

O colorido destas roupas que me vestem
Camuflam a cor cinza de minh'alma
Devaneios estacionam em minha mente
E alucinam desejos de satisfação

Pela sua mão escorre o suor da ansiedade
O medo da falta de equilíbrio na decisão
Sinto não ser um Deus para lhe encaminhar
Mas a sua fé pode lhe trazer alívio

Tenha a alma aberta para suprir suas carências
O humor negativo não faz olhos brilharem
O grito sufocado faz envelhecer
E a miséria é a pobreza da alma


Abreijos

http://pwp.netcabo.pt/tnt/imagens%5CID.jpg


"Enquanto se espera que os nossos corações
sejam tocados pelo espetáculo da miséria humana,
pela brutalidade do egoísmo,
pelo sofrimento real irremissível dos nossos iguais,
filosofemos."

http://zeliafreire.blogspot.com/2007_10_01_archive.html


Abreijos
Marionetes (17/10/1997)


Vivemos em conflito
Vivemos em uma grande competição
No trabalho ou à procura de um trabalho
Carregamos sonhos ao amanhecer
Trazemos Decepções ao anoitecer

O pavio está curto
E a bomba prestes a explodir
Devemos andar alinhados
Sem olhar ou tocar uns aos outros
Marionetes deste inferno

Ferozes e agressivos como a um Leão
Atentos e amedrontados como a uma Gazela

Pare, perigo!
Pessoas armadas à espera de um alvo

Vivemos em distância
Vivemos com um grande egoísmo em nossas almas
Nas ruas ou em nossa casa
Esquecemos as palavras e a compreensão
Mas adoramos ignorar


Abreijos

terça-feira, junho 24, 2008



O Amor Em Sua Plenitude

Criar um ambiente libertador, acolhedor e motivador.
Repleto de pequenas sutilezas, de detalhes minúsculos construídos no seu tempo.
De amor pelos cantos, pelos poros, pelas artérias.
Do sorriso redentor, e do abraço que une em um.
Do espaço pra dor, mas essa mesma dor ser superada com amor.
Da confiança do eu para a alegria do nós.
Das imperfeições que nos fazem humano, e por isso mesmo tão únicos.
Do olhar para o outro como uma extensão de sua mente e corpo,
mas ainda assim desprendido a ponto do outro ter a sua liberdade.
Um amor onde não podemos ser mesquinhos, e o melhor de cada um é doado.
Um amor livre, desses que de tão intenso, puro e amigo, permite
viver o amor em sua plenitude.

O meu amor jamais será pleno e feliz se antes não puder refletir no
outro alegria e paz.


Abreijos



quarta-feira, junho 18, 2008




Um novo dia (17/08/99)


Seguir viagem em direção ao futuro
Sentindo o peso nas costas e a ausência de seu olhar
Preciso seguir, preciso encontrar
A lucidez de minha mente
Perdida na emoção de amar você

Os carros passam
Passam rápidos demais
Deixam apenas o cheiro do suor do motor

Na troca de expediente entre o sol e a lua
Extravazo toda minha ansia por viver
Cantando a loucura de acreditar nas estrelas
Tentando nelas enxergar
A direção, uma luz

No repouso da escuridão guardo forças
Me embriagando da bebida sagrada
Como um lobo que uiva minha alma clama
Pelo amanhecer de um novo dia
E eu carrego a flor para lhe dar




Abreijos

29 de Novembro de 2004.


Eles queriam fugir da rotina, da cidade turbulenta.
Queriam se permitir sem fronteiras, ser cúmplices de uma alegria há muito esperada...
É madrugada e o dia esta amanhecendo.
Na estrada, emoldurada por árvores em seu entorno, o conversível desliza imponente
como se agarrasse no asfalto.
"Cotovias" e Sábias fazem coro, anunciando o nascer do dia.
As madeixas esvoaçantes e o sorriso no rosto,
realçam a sublime beleza dela.
Ele a olha com os olhos de desejo.
Se libertam cada vez mais que consomem cada curva sinuosa estrada a dentro.
Por alguns instantes ela comprime seus olhos, como se quisesse apenas sentir e sonhar.
De repente, vira-se, e com um sorriso de cumplicidade vem por cima dele.
Os olhos fixam-se, penetrando fundo na alma.
Ele coloca no piloto automático e a abraça segurando firme em suas costas.
Ela aproxima sua boca e com sua língua aveludada beija-o alucinadamente.
Carícias, beijos ardentes, mordidas.
Ela segura em sua cabeça inclinando-se para trás.
Com os dentes ele vai desabotoando os botões de sua camisa,
revelando aos poucos seus seios doces e rosados.
Ele beija-os, morde suavemente, desliza seus lábios pelo corpo dela procurando pelo seu ventre.
Nada mais tem importância agora.
O sol vai surgindo e a natureza parece contemplar
o brilho que irradia dos olhos dela.

O êxtase se aproxima...




Abreijos

Algum dia perdido do começo da década


Entre um copo e outro,

ouvindo do rei Robertão a Legião

Ofereço um drink,

este que desse agora pela minha alma

A vocês, a nós, ao sonho perfeito


Não deixamos que a melancolia que toma conta

faço o sonho esvair

Venha, que o que vem é perfeição

DEUS, amém...


Lembra que o plano era ficarmos bem

Tudo passa, tudo passará

Teremos coisas bonitas pra contar

E até lá, vamos viver


Temos muito ainda por fazer

não olhe para trás

Apenas começamos


O mundo começa agora

E somos tão jovens.




Abreijos

quinta-feira, junho 05, 2008

A mulher de minha vida!




Olá Meus Caros Amigos!

Mais uma vez estou aqui. Isso é bom sinal, se for analisar a frequência dos últimos meses, pelo menos para eu exercitar a escrita, as idéias, o ego, a alegria ou tristeza do momento. E neste momento o que eu sinto, alegria ou tristeza? Bom, pelo futebol de ontem à noite, pelo avanço da reforma aqui em casa, pelo sol e o calorzinho que fez hoje, pela visita na minha Coroinha regada a um simples e saboroso almoço, do jeito que ela sabe que eu gosto, um arroz e feijão básico com farinha, bife de fígado mal passado feito com a maior dedicação, sim eu adoro!, uma saladinha, suco de laranja natural, coisa rara!, e banana nanica pra acompanhar. Fora é claro, a companhia dela, irmã, e minhas adoráveis crianças. Delícia! Ufa, deu até vontade de repetir. É só alegria!!! Não tem como ser tristeza...




segunda-feira, junho 02, 2008

Poltrona Vazia


Olá pessoas! Amigas e Anônimas que cairam aqui. Hj comecei novamente o processo de revitalização, restauro, re-ativação deste blog. Ainda devagar, não quero correr, quero deslizar lentamente os dedos pelo teclado, e por enquanto, economizar nas idéias. Estou preguiçoso mesmo. Mas uns 20 e poucos novos amigos que apareceram em minha vida recentemente, lembram-me constantemente deste espaçozinho: Vá lá, coloque suas idéias, limpe o limo, faça as pedras rolarem novamente (essa roubei do Sir. Dylan, que escuto enquanto escrevo). E como exatamente um minuto atrás soube de uma nova visita aqui, sim, tá começando a ficar movimentado o espaço, resolvi colocar algo novo, pelo menos pra mim, porque tudo que aqui tem será novo na primeira visita de alguém. Deve estar pensando quem passou por aqui quase no mesmo instante em que escrevo? Hum...Curiosos! Mas assim sou também. Nara! Não a Leão, mas a Abdallah. Que deve agora estar esperando essa nova postagem, eu acabei entregando a ela que ia escrever. Ufa! Estou indo mais rápido que o pretendido, as palavras vão subindo a cabeça e caindo nas pontas dos dedos que teclam tão rápido quanto se perdem.


Agora não tenho mais desculpas nem compromisso com a tal re-ativação deste. Tá feito! Tenho sim o desejo de colocá-lo em movimento a ponto da poeira não baixar, de vocês "Meus Caros Amigos" sempre terem algo novo, e talvez interessante, para lerem aqui. Os próximos virão logo, logo. Aguardem...

Uma breve explicação desnecessária: Sempre escrevo ouvindo música, a trilha deste post foi Bob Dylan, várias...Sempre pretendo postar algo acompanhado de alguma foto. Essa vou procurar agora...achei!
A poltrona está vazia, porque resolvi levantar o rabo e ir viver a vida.
Abreijo a todos




terça-feira, setembro 25, 2007

Flores!



É primavera, tempo de rejuvenescer, tempo de se vestir com uma alma nova pro futuro, pro verão escaldante, Setembro se indo e Outubro chegando. Os dias nunca são os mesmos, mas as angústias se acomodam no banco ao lado, companheiras, ainda que incômodas, companheiras. Mas os dias nunca são os mesmos, a não ser essa secura, que seca a terra, a garganta, que deixa a poeira no ar. Bolsos vazios, coração inquieto, e cabeça ligada pra não perder a faísca que acenderá a luz...do brilho nos olhos, das idéias pertinentes, do set de filmagem, do final do túnel! "Automatic For The People" alimenta a alma agora, e depois, bom, e depois não sei o que me espera, mas eu espero por um copo de água gelado, pra matar a sede, lavar a alma e chorar meu pranto. Abreijo a todos.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Ainda primário e primata...


Hj, quase um ano depois da última postagem, isso mesmo!, voltei pra dar um respiro e manter viva a esperança de fazer uso desta ferramenta de uma forma mais intensa, profunda, intrigante, e...bom, por enquanto ela continua sendo primária e primata.
Dias difíceis estes, Clash no Zune e vai Corinthians! vai que meu coração se alegra.
Abreijo a todos

sexta-feira, setembro 15, 2006

I be back!!

Esse cantinho está parado, esquecido. Preciso dar vida a ele, revigorar. I be back!!

I be back!!

Esse cantinho está parado, esquecido. Preciso dar vida a ele, revigorar. I be back!!

terça-feira, junho 13, 2006

Enquanto o jogo do Brasil não começa, e pra distrair um pouco o tédio causado pela pelada do momento. Continuo falando de copa...Gostaria de ver jogar Tevez e Robinho. Pelo que vi no jogo da Argentina, não entendo porque Tevez não é titular e nem sequer entrou no decorrer. Quem sabe no segundo jogo...
Já Robinho tem uma parada mais difícil, briga por uma vaga com Ronaldinho. Nome consagrado e preferido do técnico. Eu preferia ver Robinho jogar, quem sabe...

Fui

Estamos a pouco mais de 2 horas pro início do jogo do Brasil. Tenho visto praticamente todos os jogos até aqui, e confesso que está tedioso está copa. Jogos com poucos gols, os favoritos jogando muito abaixo do esperado e nenhuma surpresa aconteceu. Aqui na Glaz, onde trabalho, tá rolando um bolão e preciso urgentemente acertar um placar em cheio pra voltar a ficar entre os primeiros, os times africanos que botei fé, Gana e Togo, perderam e não pontuei. Quem esperei goleada, ficou no 1! Sem jogadas mais inspiradas, sem destaque. A exceção foi R.Checa x Estados Unidos. Bom jogo, e deu gosto ver a seleção Checa jogar. Vai longe! Agora vejo um insosso França x Suiça, jogo horrível! Que acabe logo e que venha nosso Brasil! Apesar de não embarcar nessa corrente pra frente e de em alguns momentos torcer contra, "para o bem do futebol", agora mais do que nunca, torço pra que seja um grande jogo, um jogo de muitos gols, de jogadas inspiradas, de seleções vibrantes, de nomes corresponderem, de voltar a torcer com brilho nos olhos! Que venha logo Brasil x Croácia, e que a copa comece pra valer.

Abreijos e saudações Corinthianas

quarta-feira, junho 07, 2006

Mundo! Abro meus braços...

...Sim, a Camila é uma boa companheira! Mas agora abro a porta de casa para o mundo entrar. Estou convidando a todos, pretos, pobres, marginalizados, torcedores da Lusa e do Juventus, polacos, gays, lésbicas e simpatizantes, hermanos, rockers, prostitutas, freiras, cachorros abandonados, e todos que se sentirem à vontade. Já divulguei o mesmo na minha página do orkut, farei panfletos, um grande evento musical, e se ainda assim não der certo, pago 30 segundos pra divulgar no domingão do Faustão...ô louco meu!

A Camila é uma boa companheira, companheira de sala, de trabalho e de blog. Afinal, só a Camila visita e comenta no meu blog! Mas é compreensivo. Só a Camila sabe da existência dele, bom, na verdade, tem mais umas 4 pessoas que sabem. Mas como até eu mesmo havia esquecido dele, o que dizer dos outros. Mas a Camila é uma boa companheira, ela não só não esqueceu, como me lembrou que eu tinha um blog! Por isso estou aqui novamente escrevendo, e escrevendo sobre a Camila, que é uma boa companheira. Está até menos Rebelde esses dias! Acho que a fama não lhe subiu a cabeça. Por isso digo mais uma vez, que a Camila é uma boa companheira!
Abreijos...

terça-feira, junho 06, 2006

Dias...


Esses dias tem sido generosos. Além da tradicional "festa" em família, porque que tem uma família imensa como a minha sempre tem uma festa para ir, fiz algumas coisas que havia tempo não fazia e também realizei outras que muito desejava. Tem também aquelas coisas chatas que tem que ser feitas pra sua vida continuar numa escala ascendente. Bom, no final tudo continua igual. Agora! E agora volto a escrever depois de dias de esquecimento deste meu blog ainda primata e primário, mas isso está com os dias contados! Assim espero...

Agora me sinto bem, com um pouco de fome é verdade, mas me sinto bem. Amigos por perto, colocando as rodas nos trilhos, sentindo a inspiração voltar aos poucos pulsar em minhas veias, e uma paz não tão perto, mas não tão longe! Agora me sinto bem, é verdade que meu coração continua inquieto como sempre, mas me sinto bem. Porque agora continuo seguindo, apostando e vibrando. Com o amor, com a vitória, com a luta! A luta diária! O dia a dia, os minutos! O "Um Dia" de cada vez. E eu sei que "Um Dia" será grande! Grande Abreijo...

quarta-feira, maio 24, 2006

Rebelde! Parte 1









Camila, Camiles, Rebelde de sorriso largo e contagiante! Mulher-Serelepe que revira os olhos miudos na tela do computador como que engolindo as imagens, de repente, num movimento sutil, os alinha acima de seu monitor e me observa desconfiada com a pergunta: o que foi? tá rindo do que? eu apenas respondo com mais um sorriso e palavras que não formam mais que uma frase. O trabalho é necessário, e o trabalho tem que ser prazeroso. Ganhar bem, produzir, evoluir e compartilhar o ambiente de trabalho com outras pessoas. E e aí que entra a Camila, Camiles, Rebelde que vibra com as boas-novas como um grilo. Sento exatamente a sua frente. Passamos horas cabeça direcionada pra tela do computador, trabalhando e rindo cada um com suas descobertas e particularidades. Ela digita de uma maneira alucinada, tenho a sensação que qualquer hora as teclas do teclado vão sair pulando. Cabelos Vermelhos. Fogo!Corra, Lola, Corra!

terça-feira, maio 23, 2006

Vício!


Tô vendo que n vai demorar pra eu me acostumar, aí os dias serão poucos e as horas serão curtas. Mas por enquanto, um brinde na solidão destes dias. Dias chuvosos e frios...

Sampa Londrina!



Hj, numa tarde chuvosa, ouvindo muita música inglesa, inicio meu processo de familiarização com essa ferramenta. Ainda tentando entender como vou utiliza-lá, dou o primeiro pontapé. E q sejam bem-vindas as palavras e pensamentos.

Abreijos